Na subseção de filmes brasileiros de drama na Netflix, são sugeridos 31 títulos (que, diga-se de passagem, em sua maioria não se identificam pelo gênero). Para ajudar na escolha, confira a seleção de filmes que não podem ser deixados de fora da sua lista. Confira:
1. Entre Nós (2014)
Sete amigos celebram em uma viagem a publicação do primeiro livro do grupo. Na ocasião, escrevem cartas para serem abertas no futuro. No entanto, essa viagem acaba em uma tragédia e, após dez anos depois, retornaram ao local para descobrirem em que pessoas se transformaram. A direção é de Paulo e Pedro Morelli.
2. Nise: o Coração da Loucura (2016)
Baseado na história real da psiquiatra Nise da Silveira, a cinebiografia revela a luta da doutora no tratamento da esquizofrenia, contra métodos de eletrochoque e lobotomia, em uma hospital do Rio de Janeiro. Menosprezada pelos colegas de profissão, todos homens, Nise assume o abandonado setor de Terapia Ocupacional e faz acontecer uma verdadeira revolução através do amor e da arte. O filme, duplamente premiado no Festival de Tóquio, no Japão, é estrelado por Glória Pires e tem direção de Roberto Berliner.
3. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
Dirigido por Daniel Ribeiro, o filme é o desenvolvimento do curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho (2011). Leonardo (Ghilherme Lobo) é um adolescente cego que começa a trilhar seu caminho de independência e desvenda sua sexualidade enquanto tem que lidar com uma mãe superprotetora.
4. Flores Raras (2013)
Nos anos 1950, a poetisa Elizabeth Bishop (Miranda Otto) busca motivação em uma viagem ao Rio de Janeiro e se hospeda na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf). Ela dividirá o apartamento também com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires), por quem se apaixona. A cinebiografia dessas mulheres determinadas e inspiradoras é dirigida por Bruno Barreto.
5. Olga (2006)
Dirigido por Jayme Monjardim e protagonizado por Camila Morgado, Olga é a história de Olga Benário, uma jovem judia alemã, militante comunista e treinada para fazer a segurança de Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler). Enquanto planejam a Intentona Comunista contra o presidente Getúlio Vargas, surge uma parceria de amor pela vida e pela militância política.
6. Chatô – O Rei do Brasil (2015)
Após 20 anos, Guilherme Fontes conseguiu lançar Chatô, o filme que retrata a trajetória do magnata das comunicações, Assis Chateaubriand (Marco Ricca). Paixões, manipulações midiáticas, jogos políticos e o retrato de um Brasil por trás das câmeras.
7. Branco Sai, Preto Fica (2014)
Adirley Queirós mistura realidade e ficção em um futuro não tão distante na cidade de Brasília para falar sobre questões sociais. A história começa quando tiros em um baile de black music na periferia ferem dois homens. Um terceiro personagem vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
8. O Silêncio do Céu (2016)
Após ser vítima de um estupro dentro de sua própria casa, Diana (Carolina Dieckmann) escolhe manter o trauma em segredo. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem algo a esconder. O silêncio que toma conta do casal ao longo dos dias se transforma, aos poucos, em uma peculiar forma de violência. Apesar dos diálogos em espanhol e locações no Uruguai, o filme é uma produção brasileira da RT Features e dirigida por Marco Dutra.
9. O Último Cine Drive-In (2014)
Mais uma produção obrigatória, principalmente para os brasilienses. Dirigido por Iberê Carvalho e com participação de Othon Bastos, o filme conta a história de reencontro entre um pai e um filho, tendo como pano de fundo o fim do último cinema drive-in do Brasil, localizado em Brasília.
10. Faroeste Caboclo (2013)
Não há como ficar indiferente ao escutar Faroeste Caboclo, canção escrita por Renato Russo e lançada por seu grupo, Legião Urbana. O universo da música foi materializado sob a direção de René Sampaio no filme homônimo. A história começa quando João (Fabrício Boliveira) deixa Santo Cristo em busca de uma vida melhor em Brasília.
11. Beira-mar (2015)
Trazendo a temática da juventude e sexualidade (assim como Hoje Eu Quero Voltar Sozinho), o filme de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon acompanha a viagem de dois jovens ao litoral gaúcho. Alternando entre distrações corriqueiras, reflexões sobre suas vidas e sua amizade, eles se abrigam em uma casa de vidro, à beira de um mar frio e revolto. Beira-mar foi premiado no 30º Festival de Cine en Guadalajara e selecionado para mais de 15 festivais internacionais, entre eles o Festival de Berlim.