Após a estreia mundial no Festival de Berlim em fevereiro, o novo filme de Laís Bodanzky está com a data marcada para o lançamento no Brasil. Como Nossos Pais, estrelado por Maria Ribeiro e Paulo Vilhena, chega aos cinemas no dia 31 de agosto.

O longa conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), uma mulher dividida entre o cuidado com as filhas, os afazeres domésticos, a convivência com o marido e a relação conflituosa com a mãe. Em meio a tantos afazeres, ela começa a questionar a sua rotina e tentar se redescobrir.

Em sua temporada em festivais, Como Nossos Pais recebeu críticas elogiosas. Jay Weissberg, da Variety, comentou que “o filme é um empático retrato dos conflitos entre mães e filhas, esposas e maridos e o eterno desejo de encontrar seu próprio lugar no mundo.” Já Boyd van Hoeij, da The Hollywood Reporter, escreveu que o filme é “um trabalho impressionante, elevado por uma performance bem lapidada da atriz Maria Ribeiro.”

Satisfeita com a repercussão em Berlim, Laís conta que se surpreendeu ao perceber que o filme é universal. “A protagonista é uma mulher que já teve seus filhos e que ainda tem seus pais. Esse é um dos grandes temas do filme, a relação entre as gerações, entre mulheres, entre mãe e filha e que, claro, que não dá para falar disso sem trazer a tona o tema do relacionamento da família como um todo, no casamento, na estrutura familiar que a gente está amarrada hoje”.

Para o produtor Fabiano Gullane, a participação em Berlim foi importante para confirmar como  o cinema de Laís está em sintonia com os temas e as discussões contemporâneos. “Como Nossos Pais foi bem aceito no mercado internacional e, além dos 16 países que já vendemos, temos outras ótimas negociações em andamento. O filme deve ser lançado em pelo menos 25 países pelo mundo todo e no Brasil”, confirma.

Além da direção, Laís Bodanzky assina o roteiro ao lado de Luiz Bolognesi. A produção é da Gullane e da Buriti Filmes, em coprodução com a Globo Filmes e a distribuição da Imovision.

Sinopse

Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma supermulher sem falhas nem vontades próprias. Até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. A partir desse episódio, Rosa inicia uma redescoberta de si mesma.